17.10.17

Milagres e cocó nas fraldas

Não é serem idiotas;  não são  (aliás estes até são adoráveis); não é não perceberem nada disto, coisa que graças à miserável expansão da RYA já não depende sequer da idade: a RYA está a matar a arte de marinheiro; não é serem arrogantes - toda a ignorância é arrogante -.

É pior, mais fundo e mais intratável do que tudo isso. É não se maravilharem, não verem o milagre. É eu estar farto.

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Enchem-se de electrónica, que percebem tanto quanto eu o chinês do séc. V a. C. Não sabem falar: dizem bumpers em vez de fenders, janelas em vez de vigias, chamam paredes às anteparas; não sabem que não se dorme num quarto, dorme-se num camarote. Não sabem sequer andar a bordo: parecem elefantes bêbedos. E vão para o mar assim.

Em terra estariam no jardim de infância e aprendiam a não cagar nas fraldas.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.